Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. Clarice Lispector
Escrevo como se estivesse dormindo e sonhando: as frases desconexas como no sonho. É difícil, estando acordado, sonhar livremente nos meus remotos mistérios.Clarice Lispector

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ele...


Continuo a entender seu olhar e seu sorriso.
O sorriso anda diferente.
Não é mais uma simples expressão,
revela a felicidade perdida.
Seus dias andavam cinzas.
O céu acinzentado vai sendo substituído pelo tom azul.
O sol começa a brilhar.
Em seus poemas, ocultas expressões.
O sorriso da misteriosa mulher o sufoca.
O sorriso sufoca, mas incendeia.
O olhar indiferente queima por dentro.
Explosão de sentimentos...
A indiferença revela emoções?
Quem sabe o medo?
Medo de se perder.
Medo de sonhar.
Medo de se (re)encontrar
Medo da solidão?
É o medo de amar...
Roseli A.

2 comentários:

  1. Um dos primeiros textos que escrevi...

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  2. Nossa este texto é de arrepiar!
    Lembrei uma canção de Beto Guedes: O medo de amar
    "O medo de amar é o medo de ser
    Livre para o que der e vier
    Livre para sempre estar onde o justo estiver..."
    Bjs.

    PS: Muito obrigada por sua presença constante em meu blog.

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