Quero despir-me...
Desnudar minh’alma.
Alma que anda prolixa.
Quero despir-me...
Minhas vestes.
Meu corpo.
Meu sentir.
Transbordar,
Extravasar em desejos.
E como cálice derramado...
Oferecer-me.
Entregar-me.
Numa entrega sem volta.
Sem retorno.
Pois em ti farei minha morada.
Desnudar minh’alma.
Alma que anda prolixa.
Quero despir-me...
Minhas vestes.
Meu corpo.
Meu sentir.
Transbordar,
Extravasar em desejos.
E como cálice derramado...
Oferecer-me.
Entregar-me.
Numa entrega sem volta.
Sem retorno.
Pois em ti farei minha morada.
Roseli A. (2010)