Eis que vaguei muito tempo sem direção, sem destino. Procurei-me em lugares, pessoas e a liberdade estava dentro de mim...
A vida percorre uma estrada asfaltada, onde as margens são floridas e sinalizadas. Nós, não queremos experimentar o árduo trabalho de construir o caminho, de embelezá-lo e sinalizá-lo. Afinal dá trabalho!
Talvez seja mais fácil abandonar a fé, crer no vazio que desemboca num vazio maior ainda. Um vazio, que na maioria das vezes, buscamos preencher por outros caminhos que parecem mais seguros. Mas que nos levam a inseguranças maiores ainda.
Nessa busca sem fim, me perdi tantas vezes, trilhando caminhos que me levavam ao vazio. Nesse processo, como num ciclo vicioso, me invadi, me envolvi e me perdi tantas vezes. Realmente atraímos semelhantes, pessoas tão perdidas quanto nós.
Senti que era o momento de ficar sozinha e buscar me conhecer melhor, já que havia chegado a conclusão que me era estranha, ou seja, não me conhecia muito bem.
Ao optar por ficar sozinha tive a oportunidade de refletir sobre minha história de vida e mergulhar no meu passado, trazendo à tona acontecimentos bons e ruins. Nessa imersão, refleti sobre a minha vida de modo reflexivo, desvendando-me e, no processo, conhecendo meus segredos.
Hoje posso dizer que me conheço meu corpo e minha alma. Estou vivendo uma fase onde “eu me basto”, a isto se dá o nome de auto-suficiência.
22/10/2010
Roseli A.
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